Manuel Maria Carrilho
Há uns dias, Manuel Maria Carrilho, sapiente filósofo português, decidiu abrir a boca, numa entrevista ao DN. Fez mal. Carrilho deveria saber que a única coisa que lhe poderá dar a Câmara de Lisboa é a fotografia. As palavras não têm grande utilidade para homens como Carrilho. Um exemplo: Carrilho, nessa entrevista ao DN, dizia que os lisboetas sabem (repare-se na expressão salazarista «os lisboetas sabem») que só têm duas alternativas: votar nele ou no número dois de Santana Lopes. Ora, tratar Carmona Rodrigues como um simples número de alguém, dá legitimidade, a quem quer que seja, para não votar numa pose, a meu ver, ridícula.
[Paulo Ferreira]
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