Black Swan
De repente, tudo fica escuro. Só se avistam as figuras de uma menina ingénua, de um monge e de um dipsomníaco. Ao passo que o dipsomaníaco tem o coração da menina nas mãos, o monge imita cobardemente os passos de Cyrano de Bergerac. Infelizmente, passado algum tempo , percebo que sou aquele monge envergonhado, medonho, que ensina poesia ao bêbedo. Viro as costas e afundo-me na escuridão. O monge está perdido, como sempre.
[Paulo Rodrigues]
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