Tempo de guerra
Estação de Metro do Campo Grande. 7h30 da manhã. O metro chega, friamente, e as portas abrem. O condutor do comboio dá, à multidão em fúria, 7 segundos para entrarem na viagem para a selva urbana. É generoso: mais 2 segundos de tolerância para as iradas senhoras, que se combatem na soleira das portas. Como sempre, apenas uma elite cabe. Não há lugar para todos no comboio dos civilizados. Eu, claro, fiquei na estação...
[João Silva]
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