quarta-feira, novembro 16, 2005

Monica Bellucci

Para dar por terminado este meu périplo em torno de mar tão imenso, escrevo sobre a deusa das deusas: Monica Bellucci. Quem me conhece na intimidade, saberá com certeza que deliro constantemente com a figura divinal da actriz italiana.Com efeito, Monica Bellucci é, na minha modesta opinião, nada mais nada menos que a mais bela de todas as mulheres vivas. Contudo, julgo que este post seria completamente desinteressante se me limitasse a exprimir a minha inquietação com tão bela mulher. Assim sendo, prossigamos com uma breve divagação sobre uma das melhores interpretações de Bellucci.

Malena, filme de Giuseppe Tornatore que dá nome à personagem de Bellucci, não é um grande filme. Porém, não me sentindo habilitado a escrever sobre cinema, sob a perspectiva do homem que gosta de contemplar a beleza, Malena é um filme que roça os limites mais extremos do pecado, é um filme cheio de voluptuosidade, é um filme cheio de carne. Isto é, ver Monica Bellucci no papel de Malena, uma mulher que vê o seu marido partir para a guerra e que, por isso, se vê obrigada a prostituir-se, torna-se algo, digamos, um tanto ou quanto maléfico. Aliás, agora que me consigo imaginar sentado no sofá a observar Malena, penso que a sensação que acompanha o fã de Malena deverá passar perto da sensação do burro que tem uma cenoura à sua frente sem nunca a conseguir apanhar. Morde-se, morde-se, morde-se, mas nada se sente senão ar. E ilusão. É, se me consegui exprimir claramente, essa a sensação que me acompanha de cada vez que vejo o filme de Tornatore.



[Paulo Ferreira]