Caso clínico
Não gosto muito dos “telejornais portugueses”. Note-se que não é apenas por serem “telejornais portugueses” que não gosto deles. É também por a imagem de marca desses noticiários ser a total ausência de notícias. Mas, com o passar dos anos, fui-me habituando à presença daqueles indivíduos que tentam passar noventa minutos a representar um papel que não é o deles, os “pivôs”. Dir-se-ia que, jantar sem a presença de Clara de Sousa ou de José Alberto Carvalho, tornou-se quase inconcebível para mim.
Provavelmente, sou masoquista. Provavelmente. Contudo, não consigo abdicar do melhor humor que passa pela televisão generalista. Por conseguinte, tento ficar aqueles noventa minutos de telejornal colado aos três canais, de modo a conseguir apanhar, simultaneamente, as famosas frases de Manuela Moura Guedes na TVI e ouvir os discursos racionalíssimos de Francisco Louçã na SIC.
Provavelmente, sou masoquista. Provavelmente. Contudo, não consigo abdicar do melhor humor que passa pela televisão generalista. Por conseguinte, tento ficar aqueles noventa minutos de telejornal colado aos três canais, de modo a conseguir apanhar, simultaneamente, as famosas frases de Manuela Moura Guedes na TVI e ouvir os discursos racionalíssimos de Francisco Louçã na SIC.
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