Degrau
Continuamos a encontrar-nos. Nesta folha, nesta caneta. Nestas letras que se apertam sussurrando o teu nome, dizendo que não foste - que deixaste os teus pertences na mesa, e a porta entreaberta para o teu regresso. Letras que sussurram o teu nome e o meu, numa rápida e repetitiva sucessão de mentiras, escondendo a verdade lapidar escrita a sangue no primeiro degrau: adeus.
[João Silva]
<< Home