quinta-feira, junho 23, 2005

Sozinho

Ernst Spengler estava sozinho no seu sótão, já com a janela aberta, preparado para se atirar quando, subitamente, o telefone tocou. Uma vez, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze, treze, catorze, Ernst atendeu.

Gonçalo M. Tavares, Jerusalém

[Paulo Ferreira]