Engrimanço 2
Uma fotografia persiste na frágil memória do ofídio. Ele, sem dar por nada, morde tudo o que o rodeia. Sente raiva de tudo. Quer espalhar sangue pelos corpos viscosos das suas vitimas. Quer sentir a putrefacção dos cadáveres que vai coleccionando. A fotografia, essa, permanece lá, na memória, escondida, intocável, à espera do ataque do matuto.
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