A vergonha
No dia em que se consagrava como Primeiro-Ministro, Pedro Santana Lopes teria de fazer um simples discurso que elucidasse o bom povo dos seus objectivos para Portugal. Porém, devido ao nervosismo demonstrado, Santana Lopes pareceu um analfabeto atrapalhado, em vez de expressar-se com a sua descontracção habitual. Santana tremeu e tartamudeou, mas não disse nada.
Poderão algumas vozes dizer que é normal e humano que um indivíduo fique nervoso num momento tão importante como aquele. Poderão até dizer que aqueles momentos não revelam nada do político em si. Todavia, é em momentos como aquele que um Primeiro-Ministro consegue unir o país à sua volta, através da sua força, carisma e inteligência. E, Santana, em vez de conseguir reunir o país na sua palma da mão, vai deixando-o cada vez mais fragmentado e desagregado, com medo e vergonha do Primeiro-Ministro que tem.
Poderão algumas vozes dizer que é normal e humano que um indivíduo fique nervoso num momento tão importante como aquele. Poderão até dizer que aqueles momentos não revelam nada do político em si. Todavia, é em momentos como aquele que um Primeiro-Ministro consegue unir o país à sua volta, através da sua força, carisma e inteligência. E, Santana, em vez de conseguir reunir o país na sua palma da mão, vai deixando-o cada vez mais fragmentado e desagregado, com medo e vergonha do Primeiro-Ministro que tem.
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