Insónia
Três da manhã. Estou sentado na cama, a observar um corpo irreconhecível, quase estranho. Toco-lhe hesitantemente. Mas, ele, corpo animalesco, não se move. Levanto-me. Procuro a janela. Afasto a cortina. Lá fora, na rua, o tempo parou.
[Paulo Ferreira]
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