sexta-feira, novembro 19, 2004

Insónia

Três da manhã. Estou sentado na cama, a observar um corpo irreconhecível, quase estranho. Toco-lhe hesitantemente. Mas, ele, corpo animalesco, não se move. Levanto-me. Procuro a janela. Afasto a cortina. Lá fora, na rua, o tempo parou.

[Paulo Ferreira]