Turbilhão
Sentado na sanita, um homem pensa na sua morte. Uma mulher, enquanto enfeita o seu corpo, sonha com o início da noite. Um homem e uma mulher, quando acasalam, juram que voltarão a pensar. Contudo, sentado na sanita, a observar-se ao espelho ou a acasalar, o Homem não pára para pensar. Porque, apesar de tudo ter um fim, o tempo não deixa de correr.
[Paulo Ferreira]
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