Maria
Deitada numa cama, uma mulher espera por um pénis. Deitada numa cama, uma mulher sente dor. Deitada numa cama, uma mulher morre. Deitada numa cama, a Maria, que nunca sentiu dor nem sonhou com a morte, escreve uma carta para o namorado: « Manuel, agora que a minha mãe morreu e que a minha avó desespera na cama, confesso-te uma coisa: perder a virgindade com o Francisco fez-me descobrir que não estou apaixonada por ti!».
[Paulo Ferreira]
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