A ler
O post do meu caro amigo Bruno Alves sobre Jerónimo de Sousa e a (falsa) «viragem» da face política do Partido Comunista. O PCP, não estando a mudar os seus fundamentos, deu, no entanto, a mão ao «pós-fascismo», com um homem mais perto dos militantes, dos «soldados», do que dos «funcionários». Parece um tema e uma constatação óbvia, mas é mais importante do que normalmente se pensa. Fica um excerto signifivativo do post: «O carácter unipessoal da eleição, e a presença de Jerónimo nos vários debates, atrairá sobre si uma atenção, e simpatia, que o PCP, enquanto partido, dificilmente conseguiria atrair. Se é verdade que a sua campanha é feita para fazer passar a mensagem do PCP, é também verdade que o facto de Jerónimo de Sousa se apresentar enquanto "Jerónimo de Sousa", e não como "Secretário-Geral do PCP", facilita o aproveitamento dessa onda de apreço de que tem sido alvo. E que é, diga-se de passagem, algo de extraordinário, conquistado com todo o mérito pessoal».
[João Silva]
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