Os dois amigos
Os dois amigos de sempre, pouco habituados às cretinices deste velho Portugal, decidem fazer as malas, e fazem-se à estrada. Desejam partir do país bafiento que os viu nascer, para sítios onde o sol nunca se põe e a felicidade é total.
Porém, ao chegarem aos confins do mundo, os dois jovens percebem que o paraíso que tinham idealizado, era inexistente; era um sonho de infância, alimentado pelas ilusões de um tal António Vieira.
Por terem descoberto o óbvio, os imberbes choram, com saudades da terra que não era império, mas que era a terra deles.
[Paulo Rodrigues]
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