Álvaro Cunhal (1913-2005)
O que há para dizer acerca da morte de um marxista da mais duríssima linha ideológica? Normalmente, o facto não despertaria interesse. Mas Álvaro Cunhal, pelos ódios e amores políticos (e pessoais) que despertou ao longo da sua vida, é um caso diferente. Cunhal não morre em definitivo. Tem a particularidade de, a partir deste dia, continuar a despertar ainda variados sentimentos, mas também curiosidade por uma figura que morreu a acreditar em Estaline e no seu pioneeirismo. Num ponto, todos estarão de acordo: Cunhal marcou o séc. XX português.
[João Silva]
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