Paixão de Verão II
Num banco de jardim, duas línguas cruzam-se, e uma mão adolescente penetra num espaço entre as calças e o ventre.
No banco em frente, trocam-se promessas de amor eterno, começando na puberdade.
No espaço entre os dois bancos, uma rapariga puxa as calças a um rapaz até aos tornozelos. O rapaz, rindo e com o pénis embriagado, diz à rapariga: «Amo-te tanto!».
[João Silva]
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